Há exatos 121 anos atrás, em uma carta a seu irmão Theo, Vincent Van Gogh se mostrou extremamente apegado a valores de transcendência espiritual, sem falar em sua auto-percepção, de que ele em si, colaborava para a arte. Assim, num julho de 1888, num trecho de uma das cartas ao irmão, coloca-se como um gênio incompreendido quando fala: "Pense no tempo em que vivemos como uma grande renascença da arte, com novos pintores solitários, pobres, tratados como loucos".
Visão instigante e provocadora de uma mente perturbada a tela A noite estrelada nos choca e deslumbra até hoje. Ali, o fulgor do cipreste que sobe aos céus como chamas, pode ter retratado a busca do pintor na transcendência - no que vai para além do homem. As estrelas que ali explodem, só o podem em Van Gogh, onde para a noite, pintava de dia. Um quadro, que 120 anos depois de pintado, parece querer Vênus - branca e resplandecente, à Terra, como numa noite de São João, onde o sagrado no profano se permite.
A sua arte, gloriosa como uma noite estrelada, ou mesmo uma noite de São João, brilha, ainda, perturbavelmente.
Visão instigante e provocadora de uma mente perturbada a tela A noite estrelada nos choca e deslumbra até hoje. Ali, o fulgor do cipreste que sobe aos céus como chamas, pode ter retratado a busca do pintor na transcendência - no que vai para além do homem. As estrelas que ali explodem, só o podem em Van Gogh, onde para a noite, pintava de dia. Um quadro, que 120 anos depois de pintado, parece querer Vênus - branca e resplandecente, à Terra, como numa noite de São João, onde o sagrado no profano se permite.
A sua arte, gloriosa como uma noite estrelada, ou mesmo uma noite de São João, brilha, ainda, perturbavelmente.
Um comentário:
Viagens lisérgicas ;;;
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