sábado, 30 de outubro de 2010

Declaro meu voto, por motivos simples, mas diretos.



Faltam poucas horas, para a definição de quem será nosso futuro, ou futura presidente. Passar por este período só reforça em cada um, que o caminho da democracia sempre sai fortalecido, e que as nuvens negras, que fizeram com que muitos brasileiros que não tinham o direito de se manifestar; possam hoje, à luz dos novos tempos, ter a possibilidade de escolher quem presidirá o país por mais quatro anos.


Apesar de sabermos que a alternância de poderes ajuda o processo democrático, por evitar que déspotas assumam o Palácio do Planalto como se fossem território privado; é improtante salientarmos que a continuidade se faz necessária, principalmente, num país que demorou muito tempo a incluir os menos favorecidos às condições mais básicas de vida.


Ouvi certa vez de um motorista de Van, que "há oito anos não falta arroz e feijão na mesa" dele.


Poder parcelar uma viagem aérea, coisa que há pouco tempo era de domínio exclusivo dos mais favorecidos; já permite que muitos possam rever parentes queridos e distantes, e ter a possibilidade de conhecer outras terras e culturas.


A escolha que se coloca nesta campanha eleitoral, põe frente a frente duas correntes: aquela que quer retormar toda a política neoliberal de FHC, com vendas espúrias de patrimônio nacional, e favorecimento a grandes grupos econômicos, versus, a continuidade de um governo, que apesar de todo o medo inicial, soube sabiamente dar continuidade ao que foi feito de bom, pelo governo antecessor, sem deixar de impor a sua marca principal, que é o cuidado com o social.


Dilma Rousseff representa a continuidade do governo petista de Lula, pois foi a principal mentora do Programa de Aceleramento do Crescimento do Goveno Federal, o PAC. E isso não é pouco, para um país que se pretende, não do futuro, mas sim, do presente. Um programa como esse não pode ser relegado a um mero programa de governo, mas, certamente entrará na história, como algo que fará a diferença. Mas é preciso mais tempo, para que as coisas tenham mais sustância e se estabeleçam efetivamente neste país de proporções continentais.


Declaro meu voto, pois considero que isenção de fato não existe. E é preciso, portanto, posicionarmo-nos senão escolhem por nós, e aí devemos de fato, engolir calados. Sabedor que não abdquei de uma escolha, mesmo que perdedor saia, saberei que minha parte foi feita e minhas escolhas foram apresentadas. E é com esse fazer democrático que quero conviver e lembrar meu passado de escolhas, tentativas, erros e acertos. Escolho Dilma, pois quero "viver, sem ter a vergonha de ser feliz", como muito bem cantou Gonzaguinha.


Oxalá nosso povo saiba escolher bem quem nos guiará daqui pra frente.