quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sumi, por não ter nada a dizer...

Tanto tempo sem escrever aqui, que até fui modificando umas coisas do perfil. A primeira, foi alterar o estudante de jornalismo, para jornalista; uma vez que entreguei ontem a minha última pendência para concluir de todo a graduação - a monografia.

Poderia até aproveitar o espaço e escrever um pouco sobre o tema - Políticas públicas para os jovens fluminenses... mas acho, que os poucos (se é que ainda os há), que lêem este blog teriam saco para isso. Por mais que eu considere bem interessante até, mas filho feio vai ganhar beijinho de qualquer jeito né?

Poderia escrever sobre um artigo que reli do Arthur Dapieve, em 19 de novembro, no Segundo Caderno, de O GLOBO; onde ele descreve a riqueza de se conhecer uma cidade histórica como Ouro Preto, em detrimento do quanto uma cidade perde suas riquezas arquitetônicas, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro. Mas acho que seria mais interessante ler o próprio artigo, a ficar aqui tentando reescrever, com minhas próprias palavras, e por certo, ficaria infeliz com isso.

Tenho usado pouco este blog, pois tenho feito mais uso de outras plataformas como o Twitter e o Facebook. Até o Orkut que eu tenho, mal acesso, ou melhor, nem lembro quando foi a última vez que estive por lá.

Bem, de qualquer forma, e como vocês (se é que alguém ainda lerá isso aqui) podem ver, continuo não cabendo entre aspas, simplesmente por não ter nada a dizer...

domingo, 5 de dezembro de 2010

Ilusão de ótica, ou se vê o que se quer (ou se espera) ver...

Recebi esta imagem de uma amiga via E-mail. Ela pedia que se tomasse cuidado, pois nem tudo que parecia estar óbvio, poderia ser tão fidedigno assim. De imediato vi na foto, que uma das três mulheres no quarto, foi flagrada de bunda de fora. Contudo, qual foi minha surpresa, quando informado que o que parecia ser uma unda, era justamente o braço da mulher que fez a foto. Ou seja, estamos condicionados a energar o que desejamos, ou esperamos ver.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Declaro meu voto, por motivos simples, mas diretos.



Faltam poucas horas, para a definição de quem será nosso futuro, ou futura presidente. Passar por este período só reforça em cada um, que o caminho da democracia sempre sai fortalecido, e que as nuvens negras, que fizeram com que muitos brasileiros que não tinham o direito de se manifestar; possam hoje, à luz dos novos tempos, ter a possibilidade de escolher quem presidirá o país por mais quatro anos.


Apesar de sabermos que a alternância de poderes ajuda o processo democrático, por evitar que déspotas assumam o Palácio do Planalto como se fossem território privado; é improtante salientarmos que a continuidade se faz necessária, principalmente, num país que demorou muito tempo a incluir os menos favorecidos às condições mais básicas de vida.


Ouvi certa vez de um motorista de Van, que "há oito anos não falta arroz e feijão na mesa" dele.


Poder parcelar uma viagem aérea, coisa que há pouco tempo era de domínio exclusivo dos mais favorecidos; já permite que muitos possam rever parentes queridos e distantes, e ter a possibilidade de conhecer outras terras e culturas.


A escolha que se coloca nesta campanha eleitoral, põe frente a frente duas correntes: aquela que quer retormar toda a política neoliberal de FHC, com vendas espúrias de patrimônio nacional, e favorecimento a grandes grupos econômicos, versus, a continuidade de um governo, que apesar de todo o medo inicial, soube sabiamente dar continuidade ao que foi feito de bom, pelo governo antecessor, sem deixar de impor a sua marca principal, que é o cuidado com o social.


Dilma Rousseff representa a continuidade do governo petista de Lula, pois foi a principal mentora do Programa de Aceleramento do Crescimento do Goveno Federal, o PAC. E isso não é pouco, para um país que se pretende, não do futuro, mas sim, do presente. Um programa como esse não pode ser relegado a um mero programa de governo, mas, certamente entrará na história, como algo que fará a diferença. Mas é preciso mais tempo, para que as coisas tenham mais sustância e se estabeleçam efetivamente neste país de proporções continentais.


Declaro meu voto, pois considero que isenção de fato não existe. E é preciso, portanto, posicionarmo-nos senão escolhem por nós, e aí devemos de fato, engolir calados. Sabedor que não abdquei de uma escolha, mesmo que perdedor saia, saberei que minha parte foi feita e minhas escolhas foram apresentadas. E é com esse fazer democrático que quero conviver e lembrar meu passado de escolhas, tentativas, erros e acertos. Escolho Dilma, pois quero "viver, sem ter a vergonha de ser feliz", como muito bem cantou Gonzaguinha.


Oxalá nosso povo saiba escolher bem quem nos guiará daqui pra frente.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Uma redação que pela criatividade merece nota dez...


Não gosto de repassar piadas vindas por E-mail, mas têm algumas que merecem nota dez, de tanta criatividade.
Pelo menos aqui, cabem entre aspas certamente.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Senado aprova divisão dos royalties do pré-sal

Os senadores aprovaram, por 41 votos a favor e 28 contra, na madrugada de hoje, a emenda do senador Pedro Simon (PMDB-RS) que trata da divisão de royalties do pré-sal. Segundo a proposta de Pedro Simon, o valor arrecadado com os royalties deve ser divido igualmente entre todos os estados e municípios, conforme critérios do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundo de Participação dos Estados.

Para não prejudicar os estados produtores, que atualmente ganham mais para compensar os impactos da exploração, a União pagará aos estados, com sua parte nos royalties, a diferença recebida a menos com o novo modelo de divisão. A matéria volta para a apreciação da Câmara. A expectativa, agora, dos senadores dos estados produtores que fazem parte da base aliada é que o presidente Lula vete a emenda ou que o Supremo Tribunal Federal a considere inconstitucional.

"A expectativa é que o Lula vete, mas já vou pedir ao governador Paulo Hartung que estude uma ação de inconstitucionalidade. O Espírito Santo deve buscar [o seu direito] no Supremo, já que a Casa da Federação aprovou esse absurdo", afirmou o senador Renato Casagrande (PSB-ES).

O líder Romero Jucá chegou a propor que o projeto sobre royalties fosse votado no dia 9 de novembro, para afastar as discussões sobre o tema do clima eleitoral, mas com a emenda do senador Pedro Simon, as discussões sobre os royalties dominaram os debates durante a noite.

Agora segura que é tua a Jabulani Lula...

sábado, 29 de maio de 2010

"só pra ser diferente", disse-me um adolescente no Metrô

Vivi uma situação inusitada, ontem, no Metrô Rio pela manhã. Três adolescentes, que vestiam casacos de times futebol estrangeiros (Itália, França e Inglaterra), chamaram-me a atenção. Justamente neste período que antecede a Copa do Mundo, onde o espírito ufanista do "Salve, Salve Pátria Amada" impera. As inscrições dos países, ainda por cima, escritas em inglês.

Não resisti a curiosidade e perguntei ao que estava mais próximo de mim, o motivo por estarem usando aqueles casacos de times estrangeiros e não do Brasil. "É só pra ser diferente, pra não ficar tudo igual", respondeu-me o rapaz sem muitas mais palavras, claro e direto. Ainda tentei entender um pouco mais daquele raciocínio e perguntei-lhe ainda, se ele achava ruim ser tudo igual. "Eu acho", respondeu-me.

Fez-me pensar sobre o real significado dessa postura, que se assume geralmente nessa época, em períodos de Copa do Mundo. Fez-me pensar, ainda, questões como identidade nacional, sentimento de pertencimento, e, inclusive, sobre o fato de um ponto que possa igualar uma quantidade considerável de compatriotas ser algo ruim. O que nos igualaria de fato? Afinal sermos um "pátria de chuteiras", como definiu Nelson Rodrigues, tem um sentido pernicioso para a identidade cultural brasileira.

São perguntas que estão aí, e se querem assim mesmo: meio colocadas para não terem resposta mesmo. Mas pelo simples de me fazerem pensar, colocam-se, aqui, entre aspas...

sábado, 22 de maio de 2010

IV Jubra - Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira


clique no link, para ler minha matéria publicada no ESTADO RJ, sobre o simpósio internacional que discutira a juventude brasileira:

quarta-feira, 12 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

"..., mas igual ao Rio outra cidade não há."

Palácio Gustavo Capanema

Academia Brasileira de Letras

O MAM e a casa de shows VIVO RIO

Teatro Municipal do Rio de Janeiro


Podem até falar os que quererão me contrariar, contra-argumentando-me; mas igual ao Rio outra cidade não há.

Para além de todos os problemas, que bem sabemos que nela há; é-lhe inegável tamanha pomposidade. Tamanha robustez, apesar das intempéries mil, e continuar assim -linda como um cartão postal. Contudo, são em momentos incomuns, que novos ângulo, cores, formas e, portanto, novas possibilidades nos são apresentadas.

À noite, parece que a artificialidade da luz ajuda o ar teatralizante, ao qual determinadas arquiteturas se permitem. O jogo de luz e sombras, que modela melhor as formas, torna-se mais acentuado nesse momento. As luzes coloridas são únicas, e parece, para além da artificialidade, que só poderiam ser assim mesmo. E assim, a cidade noturna se permite cenográfica: simples composição, pronta para um ato.

Enfim, o Rio de Janeiro continua belo de fato. E aqui, entre aspas, cabe como num impacto.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

58º CONEG: UNE finaliza o encontro sem apoio a candidatos

58º CONEG: UNE mantém independência

A UNE decidiu em votação que marcou o final do 58º Conselho de Entidades Gerais que se manterá independente e não apoiará candidato nas eleições para a presidência da República. A decisão, afirmou Augusto Chagas, presidente da entidade, foi tomada em nome da unidade do grupo.

A discussão sobre a sucessão do presidente Lula encerrou o 58º Conselho de Entidades Gerais (CONEG da UNE), realizado de 22 a 25 de abril no Rio de Janeiro. Foram três dias de intensos debates, nos quais estudantes e convidados discutiram a educação – privada e pública no que se refere ao acesso, manutenção, financiamento-, além de temas como saúde, meio ambiente, diversidade, comunicação, tecnologia e, entre outros, política. Tudo com o objetivo de elaborar o Projeto Brasil, com propostas dos estudantes para os candidatos às eleições presidenciais.

"Quem deve ter candidatos numa disputa eleitoral são os partidos políticos. A UNE deve contribuir com aquilo que há de mais valioso na nossa trajetória, que são as propostas”, afirmou. Mas salientou que os estudantes não ficarão de fora do debate. “Nós vamos lutar para que o Brasil não retroceda a determinadas políticas que, na nossa opinião, são negativas".

A expectativa era de que fosse votada uma moção de apoio à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, defendida por uma corrente minoritária na UNE. “Conseguimos reafirmar a independência e a pluralidade da UNE. Houve três sugestões em relação ao Projeto Brasil, que tiveram o mesmo tempo de defesa. Os delegados decidiram. A instituição só tem o prestígio que tem porque sempre conseguiu pautar as grandes questões nacionais, aquilo que interessava à maioria da população, e porque conseguiu conviver com as diferentes opiniões”, declarou Chagas. A proposta aprovada pela maioria dos 300 delegados faz críticas ao discurso neoliberal que ainda sobrevive no país. Esse é um consenso: a luta pelo Estado forte, oposta à política neoliberal do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

* Sobre o projeto Brasil
É o documento que atualizará a opinião da UNE sobre temas como Educação, Desenvolvimento Econômico e Social, Cultura, Esportes, Saúde, Comunicação, Meio-Ambiente, Democracia, entre outros, com o objetivo de pautar a sociedade brasileira, além de subsidiar o debate de idéias do segundo semestre de 2010, ano de eleições presidenciais.
Informações extraídas do site da UNE

domingo, 25 de abril de 2010

Ministro Alexandre Padilha participa do 58 CONEG

(ministro Padilha ao centro, expõem suas ideias - foto Emerson Menezes)

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, participou ontem , dia 24 de abril, penúltimo dia do 58o CONEG. Padilha, que além do cargo, ganhou também o título de ministro mais jovem do atual governo; levou para um grupo de delegados do encontro da UNE a importância da juventude em se apropriar das discussões sobre as propostas de governo dos futuros representantes do país.

Em sua exposição quanto a participação políticas das juventudes nos grêmios e DCEs por todo o país, o importante não é definir e postar-se ao lado de um candidato específico, mas fomentar o diálogo e as discussões necessárias sobre as reais necessidades, não só dos jovens brasileiros, como também, da sociedade como um todo. E assim, chamando os candidatos a falar nas universidades, avaliar quais são suas reais intenções e plataformas de governo; poder fazer de fato uma real avaliação do que se pretende para o futuro deste país.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sobre um grafite de Marcelo Ment na Vila da Penha

No final da pequena Rua Frizia, quase esquina com a Rua Ápia, Vila da Penha -bairro da zona norte do Rio; encontra-se este grafite de Marcelo Ment, em homenagem a Bezerra da Silva.

Já conhecia este grafite bem antes de ter tido o prazer de conhecer o Ment pessoalmente. E sempre me cobrava pelo fato de não tê-lo fotografado ainda. Pois para uma obra de arte urbana, exposta às intempéries; somente uma foto para registrá-la efetivamente.

A obra de um controlado e bem elaborado jogo de cores e formas, remeteu-me, em seu formato, a um brasão. A figura central, em primeiro plano, em tons pastéis e sobre fundo azulado de uma favela estilizada; traz um Bezerra que porta o seu cavaquinho de forma firme e com muita personalidade - bem como a sua postura em muitas de suas composições. O brasão é fechado, com uma faixa abaixo, com uma única palavra - PAZ, que dispensa maiores comentários. Ladeando a figura de Bezerra, ramas de flores reafirmam no grafite a homenagem que se quer fazer ao artista. Um detalhe interessante - o pingente no cordão de ouro é uma pequena lata de spray - numa metalinguagem pura e sofisticadíssima!

Esta obra é importante pois fala de nossa cultura, tão esquecida nos livros estudantis e nos livros de conhecimentos gerais, que deveriam falar dos artistas que estão fora dos meios tradicionais de exposição, assim como o são, os próprios grafiteiros; para que os conhecêssemos devidamente. Por isso e o todo mais do grafite, cabe aqui entre aspas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Belo Monte: projeto fadado ao fracasso compra briga com os movimentos sociais e os povos indígenas do Xingu

(foto no Monte Pascoal - sul da Bahia, por Emerson Menezes)
Hoje, dia do índio, não nos esqueçamos do imbróglio a respeito da usina hidrelétrica de Belo Monte que pode estar próximo de um desfecho, amanhã, dia 20 de abril – data do leilão.

Obra essencial à segurança do abastecimento energético – e ao cumprimento da promessa do governo Federal de que não se repetirá um racionamento -, pois Belo Monte, no rio Xingu (PA), terá capacidade de geração de 11.233 megawatts (MW). Itaipu, a maior usina brasileira, pode gerar até 12,6 mil MW.

Contudo, os impactos ambientais, econômicos e sociais que atingirão aquela região do rio Xingu, provavelmente, não estejam sendo vistos com o devido cuidado. Será que mais uma vez interesses econômicos e políticos prevalecerão sobre a Justiça? Quais os reais impactos sobre os povos indígenas do Xingu?

sábado, 10 de abril de 2010

Lagoa Alagada

(ou, Tá tudo conurbado)

O lado A afogado,
com tudo submerso
e todos submetidos.

Apesar da força das águas
não subirem aos céus,
à poça de lama muitos cedem.

A presença da água
conurba tudo, e, assim,
aproximados, igualam-se.

"lado A, lado B, lado B, lado A"

(foto e título de Gabriel Tarnapolsky)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Em Niterói, chuvas revelam imagens que os governos sempre tentaram esconder

Por Fatima Lacerda

O assustador número de mortes que não para de crescer em Niterói, uma das cidades até então consideradas de melhor qualidade de vida no Estado do Rio de Janeiro, obriga a uma reflexão sobre a imagem que os governantes tentam passar do município e a dura realidade das áreas periféricas, favelas e bairros da zona norte.

Por parte das autoridades, daqueles que deveriam implementar e propor soluções, até agora se ouviram apenas respostas prontas e evasivas. São declarações que, inevitavelmente, responsabilizam os pobres pela tragédia que já contabilizou centena e meia de mortos e a cada hora que passa, o número aumenta.

“Quem mandou morar em área de risco?” – é a resposta mais comum e previsível. Ora, ninguém espera que um prefeito ou governador tenha poderes de super-herói. Que resolva as mazelas do adensamento das cidades e da falta de estrutura urbana com varinha de condão. Não se trata disso. Mas que, pelo menos, lance um olhar para a pobreza, elabore projetos de contenção de encostas, melhore a limpeza e o recolhimento de lixo nessas áreas, discuta a construção de casas populares e desenvolva propostas de urbanização.

No caso de Niterói, lugar onde vivo há 35 anos, onde nasceram e foram criados meus filhos e neta, posso afirmar com pesar, mas sem risco de cometer injustiça: as chuvas derrubaram os muros que separam as áreas nobres dos morros, sempre escondidos, camuflados, completamente ignorados pelas políticas públicas.

Quem vive na Zona Sul de Niterói tem dificuldade de enxergar as favelas. Costumam ficar encobertas por muros, por árvores. A impressão que se tem e o marketing que se vende da cidade é de que Niterói é uma região de classe média e classe média alta, de pessoas brancas, muitas de sobrenome empolado, descendentes de europeus, com razoável poder aquisitivo e bom nível de instrução. A maioria dos niteroienses gosta de acreditar nessa farsa.

Mas basta chegar ao centro da cidade. Já no terminal de ônibus o asfalto está cheio de buracos, enquanto a Praia de Icaraí está sempre impecável. A iluminação, na Zona Sul, está ótima. Os jardins foram renovados. No entanto, a tragédia que deixou à mostra as vísceras da cidade, que se orgulhava em alardear sua alta qualidade de vida, dispensa palavras.

Não é preciso dizer que existem regiões completamente esquecidas, há anos, onde as reivindicações dos moradores ficam nas gavetas, como já afirmaram os representantes da Associação de Moradores do Morro do Estado que, nesta quinta, em meio à comoção geral, realiza uma assembléia para tocar nessa dolorosa ferida.

Diz-se que Niterói tem um bom programa de saúde nas comunidades, sendo pioneira na adoção do “médico de família”, inspirado na experiência cubana. Vá lá. Não é hora de avaliar criticamente a quantas anda o “médico de família”. Mas por que não copiar outras políticas públicas de Cuba? O país tem sido vítima de grandes tragédias naturais nos últimos anos, mas se orgulha de ter um programa preventivo que tem evitado milhares de mortes. Apesar do bloqueio econômico – o maior de todos os desastres – o recorde de mortes por tragédias desse tipo em Cuba foi registrado em 2005, quando 16 pessoas perderam a vida, na passagem do furacão Dennis.

Nesse sentido, no contexto da região metropolitana do Rio, o município de Niterói está mais para o Haiti do que para Cuba. No Haiti, recentemente, morreram 200 mil pessoas, naquele que foi considerado o mais trágico desastre já enfrentado pela ONU, em 60 anos de existência. Maior que o tsunami na Ásia, em 2004. O terremoto do Haiti, na escala Ritcher, foi menor que o do Chile. Mas o número de mortos foi infinitamente maior.

Então, não são apenas as forças da natureza. Esta não é uma tragédia sem culpados. Hoje eu estou com vergonha da minha cidade. Do desgoverno da minha cidade. Da invisibilidade a que têm sido relegados os mais pobres e os bairros periféricos. A chuva derrubou os muros. Descobrimos que o Haiti também é aqui. E agora, Sr. Prefeito?


Fonte: Fatima Lacerda é jornalista da Agência Petroleira de Notícias.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Locais que estão recebendo mantimentos por conta do temporal no Rio

Morro dos Macacos
Local de entrega de doações: Centro Comunitário Raiz e VidaEndereço: Av.28 de setembro 406/sala 02 - Vila Isabel
Telefone para contato: Márcia Helena, 9633-4982 (fazer contato antes da entrega)

Morro do Borel
Local de entrega de doações: CIEP da Rua São Miguel (Borel) ou Posto de Saúde Telefones para contato: Renata, 9154-4938 Maiores Necessidades: Materiais descartáveis (copo, prato, fraldas...)

Andaraí
Local de entrega de doações: Associação de Moradores João Paulo II Endereço: Rua Sá Viana, 269 – Grajaú.
Telefones para contato: Edson, 81859498Maiores Necessidades: colchonetes, materiais de higiene pessoal, alimentos

Cerro-Corá e Guararapes
Local de entrega de doações: Padaria do Geneci Endereço: Rua João Delerri, 68 - Cosme Velho. Telefones para contato: 9189-1904 e 9154-0975 (falar com Fátima)Maiores Necessidades: alimentos (principalmente para bebês: papinhas e leite), roupas, água e calçados para crianças e bebês

Morro do Turano
Local de entrega de doações: Colégio Estadual Herbert de Souza
Endereço: Rua Barão de Itapagipe (próximo ao número 311 ) – Rio Comprido
Contato: Gisele - 78968200Maiores necessidades: Fralda, absorvente, mamadeira e leite em pó.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

à catástrofe no Rio: um poema que lamenta


Aterrado(r)

Nuvens negras carregam-se
de plúmbeo pesar.
Tão cheias de si,
que despejam-se em barrigas
d'água sem fim.
Enfim (e hoje, infelizmente);
tudo que é líquido
joga-se à terra.

(fotos e texto - Emerson Menezes, às mortes trágicas do RJ)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Cadê a Fundação Cacique Cobra Coral!?

Cadê a Fundação Cacique Cobra Coral!? O prefeito Eduardo Paes ainda mantêm este contrato? São perguntas que neste momento não querem calar.

Tristes os anos de 1966/ 1988/ 1996 e este 2010 - quando mais?

segunda-feira, 5 de abril de 2010

segunda-feira, 29 de março de 2010

Brasileiro reclama de quê?

(recebi via web, e pede, no mínimo, uma reflexão sobre o assunto)


O Brasileiro é assim:

1. Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas;
2. Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas;
3. Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração;
4. Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura;
5. Fala no celular enquanto dirige;
6. Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento;
7. Para em filas duplas, triplas em frente às escolas;
8. Viola a lei do silêncio;
9. Dirige após consumir bebida alcoólica;
10. Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas;
11. Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas;
12. Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho;
13. Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo;
14. Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos;
15. Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto;
16. Muda até a cor da pele na declaração para ingressar na universidade através do sistema de cotas;
17. Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20;
18. Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes;
19. Estaciona em vagas exclusivas para deficientes;
20. Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado;
21. Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata;
22. Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca;
23. Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem;
24. Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA;
25. Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho;
26. Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo;
27. Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha; 28. Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado;
29. Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem;
30. Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve;
31. Consome produtos e frutas no supermercado e não paga no caixa.

E quer que os políticos sejam honestos.

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

domingo, 28 de março de 2010

... o texto não é meu, mas cabe entre aspas ...

" O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO "


José Antônio Oliveira de Resende


Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.


Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!


sexta-feira, 19 de março de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pelos royalties - um protesto à carioca










Estado, prefeituras do Rio e sociedade civil fizeram ontem o protesto contra a redistribuição dos royalties do petróleo, aprovada semana passada pela Câmara e que tirou do Estado e de municípios do Rio R$ 7,32 bilhões — 97,04% do recebido hoje.

Como a manisfestação foi realizada no Rio de Janeiro, os fluminenses saíram à rua festivos. Fantasias, músicas, marchinhas, faixas, máscaras - tudo para chamar a atenção da opinião pública para este ato que se pretendeu grande para mostrar que o Rio não concorda com a garfada que levou. Tudo à moda carioca, como manda o figurino.

quarta-feira, 17 de março de 2010

..., mas as manifestações em apoio aos royalties fluminenses, cabem entre aspas ...

Para além das questões partidárias, e deixando de lado de ser uma manifestação programada pelo governo Estadual fluminense, com a participação da família Garotinho, inclusive; foi uma boa oportunidade de ver que a soma sempre interage no produto.

Várias tribos reunidas contra o ato que tira do Rio de Janeiro os royalties do petróleo, inviabilizando muitos dos projetos que são realizados aqui.

Lembremos da importância do Rio, não por ele ser melhor do que os demais Estados da Federação, mas por concentrar muitas pessoas de outras cidades e, principalmente, por ser, ainda, o pólo propagador de influências para o restante do país.

Imagem copiada de Nara Boechat de Vivi Bridges, e eu, de ambas...

A inciativa cabe aqui, entre aspas...

V Fórum Urbano Mundial no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro sediará o V Fórum Urbano Mundial, na primeira vez que a conferência mundial sobre cidades acontece na América Latina. O Fórum será realizado entre 22 e 26 de março de 2010 e cerca de 10 mil participantes – representando governos, academia, ONGs e sociedade civil – são esperados. O acontece a cada dois anos, cada vez em uma cidade diferente.

quarta-feira, 10 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Calouros da noite no Méier também pintam tela coletiva

Alunos calouros do campus Méier, do turno noturno, são recepcionados com uma atividade artística. Ao som de uma banda formada, em parte por alunos da faculdade, uma tela foi pintada coletivamente.

A mesma tarefa, implementada pelo DCE Wladimir Herzog e de iniciativa do Circo Industrial, foi executada pela manhã da quinta passada, mas à noite contou com a apresentação da Orquestra Industrial Experimental. Com formação tradicional em guitarras, baixo, bateria e saxofone; teve beat boys fazendo letras de improviso
.





sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Justiça manda liberar carteira de jornalista para Edir Macedo

Justiça manda Sindicato dar carteira de jornalista para Edir Macedo

O desembargador Fernandes Marques, do Tribunal Regional Federal, determinou que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio expeça Carteira de Identidade Profissional de Jornalista em nome do bispo Edir Macedo, líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus.

A decisão do desembargador, proferida em 26 de agosto de 2009, atende a um recurso de apelação em mandado de segurança impetrado por Edir Macedo para tentar obter a carteira de jornalista, negado em sentença proferida, em primeira instância, em 13 de março de 2001, no mesmo ano em que o líder religioso encaminhou o pedido à Justiça.

Paralisado desde então, o mandado de segurança foi concedido integralmente no ano passado pelo Tribunal de Regional Federal, em segunda instância, baseado na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em 17 de junho de 2009 extinguiu a obrigatoriedade de diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista.

No esclarecimento que está encaminhando ao TRF, o advogado do Sindicato, Walter Monteiro, explica que existe uma série de exigências para serem cumpridas e que aguarda o pronunciamento do TRF para saber como proceder diante da decisão.

Explicações

O advogado lembra que o bispo Edir Macedo, quando impetrou o mandado de segurança em 2001, informou que possuía um registro especial de “jornalista colaborador”, embora hoje não exista mais esta função nem a obrigação de diploma de nível superior para se exercer o jornalismo.

Destaca, no entanto, que “não é verdade que o registro profissional tenha deixado de existir – até para continuar dando algum sentido à identificação do jornalista, como é a intenção do impetrante (Edir Macedo)”.

Na opinião de Walter Monteiro, agora o bispo deve obter um registro de jornalista no Ministério do Trabalho e não apenas um registro especial de colaborador, “que era facultado aos não portadores de diploma antes da inconstitucionalidade da decretação desta exigência”.

No pedido de esclarecimento à Justiça, o advogado do Sindicato observa que a carteira é um documento legal de identidade, com validade de três anos, emitida em formato digital com um chip, além de assinalar que Edir Macedo precisa comparecer pessoalmente ao Sindicato, com fotos, RG e CPF.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

... mas um poema meu cabe derramado ...

(foto da maquete do norte-americano Matthew Albanese, extraída da internet)

Em tornado



não caibo entre aspas,

assim como não pairo sobre as nuvens.

Pois tudo que em mim é líquido,

dissolve-se no ar, dia-a-dia;

como se eu me esvaísse em dilúvio.

Mas mesmo que não caiba entr'aspas

e não paire sobre nuvens , sigo, tolo-rolo,

tentando ser assim então,

pois quão bom é permitir

meu desejo flertar com a imaginação.

Caibo tanto entr"aspas" tal como

em sertão tenho me entornado.

Quando o vice de Arruda cairá?

Paulo Octávio discute termos da renúncia ao governo do DF

O governador do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM), discutiu agora há pouco (tarde de 18 de fevereiro de 2010) os termos de sua renúncia com o jornalista Mário Rosa, especialista em gerenciamento de crises. O encontro ocorreu em um almoço no restaurante do Hotel Meliá, em Brasília.

Na conversa, Rosa por diversos momentos dá dicas de como o governador deve proceder. Chega a dizer que, se a decisão for por uma renúncia, que seja hoje. "A data de validade é hoje", diz.

Paulo Octávio perguntou se deveria distribuir uma carta de renúncia ou fazer um pronunciamento. "Pronunciamento nas rádios e TVs locais é melhor. Uma coletiva, melhor ainda", ouve.

Rosa usa a imagem do fim de um namoro como exemplo: "O senhor não liga para a namorada para terminar o namoro? Não faz só por carta. Você chama a namorada ou liga para ela", diz.

A Folha testemunhou o almoço. Mário estava de camiseta e chinelos de dedo. O governador, bastante sério, recebeu diversos telefonemas durante a conversa. Uma terceira pessoa, uma mulher, participou do encontro.

Nomes como o do ex-ministro José Dirceu, do PT, e do presidente Lula foram citados na conversa.

Rosa dá a entender que aconselha Paulo Octávio a renunciar. "O senhor tinha chance nos primeiros dias (da crise). Mas quem sabia que ia ter esse desdobramento?".

Em outro instante, Paulo Octávio diz que não conta sequer com o apoio de seu partido. "Como eu posso pedir o apoio do PT se nem o DEM me dá?", disse o governador em certo momento.

Ao final, o governador se despede de Rosa, que deixou o local para seguir para o aeroporto, dizendo eles teriam outros momentos melhores. "Muito obrigado, Mario, vai ser um dia histórico."

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2010/02/18/paulo-octavio-discute-termos-da-renuncia-ao-governo-do-df.jhtm

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Para descontrair neste carnaval 2010 com humor...

CARNAVAL E POLÍTICA

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) faz bem humorada analogia entre os nomes dos blocos de rua do Rio e a política nacional e por isso, cabe aqui entre aspas... Confira:

Beija Mim no Escuro: Dilma negociando com Garotinho

Meu Bem, Volto Já: Aécio, no governo de Minas, e Cabral, no do Rio

Só Pra Ver o Que Vai Dar: Ciro Gomes e sua tentativa de ser candidato à presidência

Empurra que Pega: campanha do Serra

Vem Ni Mim que Eu Sou Facinha: a 'nova' Dilma, versão simpatia

Assa o Pão Mas Não Queima a Rosca: general Cerqueira e as exigências para a carreira militar

Que Merda é Essa?: Arruda/DEM no Distrito Federal

Não Mexe que Fede: financiamento de campanha

Dois Pra Lá, Dois pra Cá: PMDB negociando alianças

Só o cume interessa: o PMDB e sua ‘vocação para o poder’

Se Não Quer Me Dar, Me Empresta: legendas de aluguel

Vem, caminha junto!: Gabeira buscando apoio do PSDB e do DEM para sua candidatura ao governo do Rio

Nem Muda Nem Sai de Cima: Renan, Jader, Jucá, PP, PTB, sempre na situação

Bigode Esticado: Sarney esticando sua presença na vida pública

Quem Num Guenta Bebe Água!: Lula em campanha

Boca que Fala: a turma do PSOL

Tá Pirando, Pirado, Pirou!: o cidadão, tentando entender a situação...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

As 8 Metas do Milênio - um compromisso mundial

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) são uma série de oito compromissos aprovados entre líderes de 191 países membros das Nações Unidas, na maior reunião de dirigentes nacionais de todos os tempos, a Cúpula do Milênio, realizada em Nova York em setembro de 2000.
Para alcançar os ODMs, foram definidas as Metas do Milênio, que estabelecem números para dar significado aos objetivos de erradicar a fome ou diminuir a mortalidade infantil, por exemplo. O esforço coletivo deve garantir, até 2015, a redução pela metade da porcentagem de pessoas que vivem na extrema pobreza, fornecer água potável e educação a todos e combater a propagação da AIDS, malária e outras doenças. Também ficou determinado o reforço às operações de paz das Nações Unidas para que as comunidades vulneráveis possam se proteger em tempos de conflito.