segunda-feira, 29 de março de 2010

Brasileiro reclama de quê?

(recebi via web, e pede, no mínimo, uma reflexão sobre o assunto)


O Brasileiro é assim:

1. Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas;
2. Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas;
3. Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração;
4. Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura;
5. Fala no celular enquanto dirige;
6. Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento;
7. Para em filas duplas, triplas em frente às escolas;
8. Viola a lei do silêncio;
9. Dirige após consumir bebida alcoólica;
10. Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas;
11. Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas;
12. Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho;
13. Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo;
14. Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos;
15. Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto;
16. Muda até a cor da pele na declaração para ingressar na universidade através do sistema de cotas;
17. Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20;
18. Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes;
19. Estaciona em vagas exclusivas para deficientes;
20. Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado;
21. Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata;
22. Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca;
23. Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem;
24. Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA;
25. Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho;
26. Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo;
27. Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha; 28. Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado;
29. Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem;
30. Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve;
31. Consome produtos e frutas no supermercado e não paga no caixa.

E quer que os políticos sejam honestos.

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

domingo, 28 de março de 2010

... o texto não é meu, mas cabe entre aspas ...

" O TEMPO PASSOU E ME FORMEI EM SOLIDÃO "


José Antônio Oliveira de Resende


Professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.


Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!


sexta-feira, 19 de março de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pelos royalties - um protesto à carioca










Estado, prefeituras do Rio e sociedade civil fizeram ontem o protesto contra a redistribuição dos royalties do petróleo, aprovada semana passada pela Câmara e que tirou do Estado e de municípios do Rio R$ 7,32 bilhões — 97,04% do recebido hoje.

Como a manisfestação foi realizada no Rio de Janeiro, os fluminenses saíram à rua festivos. Fantasias, músicas, marchinhas, faixas, máscaras - tudo para chamar a atenção da opinião pública para este ato que se pretendeu grande para mostrar que o Rio não concorda com a garfada que levou. Tudo à moda carioca, como manda o figurino.

quarta-feira, 17 de março de 2010

..., mas as manifestações em apoio aos royalties fluminenses, cabem entre aspas ...

Para além das questões partidárias, e deixando de lado de ser uma manifestação programada pelo governo Estadual fluminense, com a participação da família Garotinho, inclusive; foi uma boa oportunidade de ver que a soma sempre interage no produto.

Várias tribos reunidas contra o ato que tira do Rio de Janeiro os royalties do petróleo, inviabilizando muitos dos projetos que são realizados aqui.

Lembremos da importância do Rio, não por ele ser melhor do que os demais Estados da Federação, mas por concentrar muitas pessoas de outras cidades e, principalmente, por ser, ainda, o pólo propagador de influências para o restante do país.

Imagem copiada de Nara Boechat de Vivi Bridges, e eu, de ambas...

A inciativa cabe aqui, entre aspas...

V Fórum Urbano Mundial no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro sediará o V Fórum Urbano Mundial, na primeira vez que a conferência mundial sobre cidades acontece na América Latina. O Fórum será realizado entre 22 e 26 de março de 2010 e cerca de 10 mil participantes – representando governos, academia, ONGs e sociedade civil – são esperados. O acontece a cada dois anos, cada vez em uma cidade diferente.

quarta-feira, 10 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Calouros da noite no Méier também pintam tela coletiva

Alunos calouros do campus Méier, do turno noturno, são recepcionados com uma atividade artística. Ao som de uma banda formada, em parte por alunos da faculdade, uma tela foi pintada coletivamente.

A mesma tarefa, implementada pelo DCE Wladimir Herzog e de iniciativa do Circo Industrial, foi executada pela manhã da quinta passada, mas à noite contou com a apresentação da Orquestra Industrial Experimental. Com formação tradicional em guitarras, baixo, bateria e saxofone; teve beat boys fazendo letras de improviso
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