segunda-feira, 31 de agosto de 2009

TV Record: cenas de um enfrentamento

Não que esteja tomando partido da TV Record, em detrimento da TV GLOBO, apesar que ser imparcial já não cabe há muito mesmo. Contudo, gostei da primeira apresentação do Gugu na Record, na noite de domingo último. Segue padrão que aplicava no SBT, justamente por ser sua casa e laboratório de experimentações até então. É bom que refrigera um pouco, com o mesmo do mesmo, mas dá uma estremidinha em alguns poucos por aí.

A proposta do ao-vivo com apresentadores da casa, ajudando-o na organização do chamariz da noite. Uma nota de R$2,00, que valem R$20.000,00 e estão espalhadas em cinco cidades brasileiras, ajudou a movimentar o participativo com o público, a interação no tempo real. É tudo o mesmo remexido, como se vê, mas é interessante mesmo assim.

Para os que acompanharam ontem, seguem abaixo, os números de série das notas. E aguardemos o desenrolar dessas cenas de enfrentamento.

Rio de Janeiro - B6170096997A;

Brasília - B 4371015692A;

Belém - B 1207074051A;

Salvador - B 3307050642A;

Porto Alegre - B 6578057029A.

domingo, 30 de agosto de 2009

A gênese dos homens românticos



Pois o bom humor e a criatividade sempre caberão entre aspas...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Lula é premiado pelo Centro Woodrow Wilson

(imagem e textos extraídos da Internet)

Para além de tudo que é dito na mídia atualmente, para desqualificar o governo Lula, cabe entre aspas (já que não cabe em muitos dos espaços midiáticos deste país), uma notificação relevante de uma importante premiação internacional.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi premiado pelo Centro Woodrow Wilson, um dos institutos de análise mais importantes dos Estados Unidos, anunciou a entidade nesta sexta-feira em comunicado."O presidente Lula simboliza os atributos que queremos honrar no Centro Woodrow Wilson. É um líder político que contribuiu para acabar com o domínio militar e restabelecer a democracia", diz o texto.O Prêmio ao Serviço Público será entregue ao presidente brasileiro no dia 21 de setembro em Nova York."Este prêmio é uma homenagem ao chefe de Estado que fortaleceu o Brasil de forma significativa, inclusive no cenário mundial", declarou Lee Hamilton, presidente de diretor do centro, fundado em homenagem ao 28º presidente dos Estados Unidos (1913-1921).Lula é o primeiro político e o terceiro brasileiro a receber o Prêmio ao Serviço Público. Lula, 63 anos, foi eleito à presidência em 2002 e reeleito em 2006. Antes disso, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), um importante líder sindical e teve papel de destaque na luta contra a ditadura militar (1964-1985).

terça-feira, 25 de agosto de 2009

CANCELAMENTO DA ORQUESTRA DE BATERISTAS AMANHÃ NA FACHA

Devido a possibilidade de pancadas de chuva para amanhã, dia 26 de agosto, cancelou-se o espetáculo - Orquestras de Bateristas Jorge Casagrande, no pátio da Facha, na Muniz Barreto, 51, em Botafogo.

sábado, 22 de agosto de 2009

Apresentação da Orquestra de Bateristas na Facha



Em mais uma iniciativa do Circo Industrial, apresentar-se-á na Facha, nesta quarta feira-feira, dia 26 de agosto, das 20: 20 h às 20: 50 h, campus I, Rua Muniz Barreto, número 51, a Orquestra de Bateristas Jorge Casagrande.

A Orquestra de Bateristas surgiu em 2003 e é formada por alunos de bateria formados na Escola de Bateristas Jorge Casagrande; já se apresentaram em vários espaços públicos como praças, escolas e empresas. Vem desenvolvendo seu repertório, baseado em ritmos brasileiros como axé, afoxé, maracatu, samba e xote. Este projeto inovador e é o único conhecido, com estas características, no Rio de Janeiro. Como estrutura possui: como contrabaixos os surdões, as caixas são as guitarras, e as baterias cumprem o seu papel principal na orquestra. Imperdível! Cabe entre aspas.

http://www.circoindustrial.blogspot.com

sábado, 15 de agosto de 2009

Vau da Sarapalha: a longevidade cênica em Guimarães Rosa

(imagem extraída da Internet)

Tive a oportunidade de assistir ao espetáculo Vau da Sarapalha, onde o sertanejo árido, conjugado com a metafísica e as invenções poéticas de Guimarães Rosa, estavam encarnados.

O espetáculo vem sendo apresentado pelo Piollin Grupo de Teatro desde 1992, sempre pelos mesmos cinco atores; mantendo-se íntegro aos seus elementos constitutivos que o grupo sempre engendrou, como: precisão corporal e técnica, limpeza da cena, variação rítmica e musicalidade, vigor e presença dos atores, dentre várias outras. Tudo ali, a faiscar inventividade.

Poderia ainda, falar da originalíssima música e sonoplastia que são executadas ao vivo; mas a elaboradíssima performance dos atores, conjugados com a cenografia e iluminação de Luiz Carlos Vasconcelos, realmente, ficam espocando até agora na memória.

Infelizmente, amanhã será a última apresentação do espetáculo paraibano em solo carioca. No Teatro Nelson Rodrigues, às 20h, custando irrisórios R$10,00. Imperdível! O Piollin Grupo de Teatro, com seu Vau da Sarapalha, cabe entre aspas.

Emerson Menezes

terça-feira, 11 de agosto de 2009

... mas um MIS a altura de Burle Marx cabe

(imagem extraída da Internet)
Caso o Governo do Estado do Rio de Janeiro consiga cumprir com o que está propondo, o Museu da Imagem e do Som (MIS) será mais uma belíssima contribuição arquitetônica à cidade, com custo, inclusive, que considero adequado; visto que nossas últimas referências foram muito onerosas - A Cidade da Música, que apesar de ter tido o seu orçamento original em R$ 80 milhões, não chegou nem a finalizar sua obra em seus mais de R$ 430 milhões.

O projeto apresentado ontem, como o vencedor, é do escritório norte-americano Diller Scofidio e é inspirado nos calçadões criados por Burle Marx - melhor diálogo impossível.

Desta forma, os R$ 65 milhões para este projeto norte-americano do MIS, incluindo o valor da desapropriação, afronta o nababesco e faraônico legado do falecido ex-alcaide César Maia. Mas como tudo também é instável em se tratando de gestão pública e este assunto é muito recente; pode ser muito cedo para falar de promessas, palavras e ações.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Fui no "VEM NA MÃO" e acabei jogado contra a parede


De todos os trabalhos de artes plásticas que tenho visto por agora, o que me surpreende muito positivamente são as intervenções públicas dos trabalhos de Petite Popée 7. Suas bonecas-cavalas-gordas são figuras que contrastam com a leveza no pincelado do seu desenho, que somado ao texto - que redondilha-se à silhueta da bonecas, dão-lhe graciosidade. É poético. É infantil. É bonito.

São belíssimos os trabalhos de Petite e merecem ser vistos não só nas ruas daqui do Rio de Janeiro, bem como, na exposição coletiva "VEM NA MÃO", em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal, até 13 de setembro (12h às 19h), com entrada franca. Lá Petite Popée juntamente com os artistas Alê Souto, Antonio Bokel, Bernardo Ramalho, Elvis Almeida, Gustavo Espiridião, Julio Castro, Marcelo Eco, Márcio Mitkay, Nueve polar, Ozi, Paulo Santos e Smael, sob curadoria do primeiro; fizeram um convite para conhecê-los num espaço interno, em salas próprias às exposições e acabam nos jogando contra a parede, dada a expressividade de seus trabalhos. É imperdível e, certamente, cabe entre aspas...

domingo, 9 de agosto de 2009

Antigos inimigos X Novos dilemas

Fugindo um pouco da velhacaria de nossa política nacional, evitando que eu me rebaixe a palavrões, tais como dos nossos "ilustres" senadores; comento assunto atual e de sintomas do mundo contemporâneo - ATAQUE VIRTUAL.

Um usuário do Twitter identificado como "Cyxymu", foi acometido de ataques virtuais por hackers, derrubando na semana passada, o site de relacionamentos, assim como o Facebook. Segundo o internauta divulgou à CNN, os ataques se devem a postura jornalística que ele apresenta, ao postar em seus blogs informações sobre o conflito entre a Rússia e a Geórgia, já que nos meios tradicionais, muito pouco é abordado sobre este assunto. Este ciber-ataque é bem fotográfico e sintomático deste nosso mundo atual, onde um único indivíduo pode incomodar o status quo de toda uma organização ou até memo, de um país (vide os casos recentes no Irã e na Coréia do Norte).

Como poderomos nós - reles mortais - nos defendermos de tais ataques, já pensamos nisso? Bem, talvez apanhemos muito ainda, visto que, não conseguimos nos desvencilhar de antigos inimigos, como nossos ilustres políticos e suas carabinas e cartucheiras do século retrasado.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

... mas um inusitado coro infantil cabe ...

Como sou um morador do subúrbio carioca, parece-me que só aqui se presenciam fatos corriqueiros a este canto da cidade. Só aqui poderia ser partícipe de situações típicas a esta área e o quanto elas soariam sui generis para muitas pessoas, com as quais, inclusive, convivo.

Como é peculiar às pessoas deste cantão do Rio: o número de evangélicos é bastante elevado; o que em si contribui para a cena que narro a seguir.

Domingo. Quase 18h, faltando pouco para acabar o jogo do Flamengo com o Náutico (deixando-o no lamentável 1 X 1), no Maracanã. Nesse momento, talvez nem os homens suburbanos em suas casas, assistindo ao jogo, tenham deixado de ouvir um coro de crianças e jovens que desciam a rua rumo às suas igrejas. Cantavam uma música gospel de muito sucesso nas rádios, já regravada por muitos: "Faz um milagre em mim" de Regis Danese. Sim, justamente essa; "entra na minha casa, entra na minha vida, mexe com minha estrutura, sara todas as feridas", que todos bem conhecem. Foi lindo de ouvir e reverbera até agora na minha memória. Vozes afinadas, cantando com o peito limpo e o coração aberto.

Ao mesmo tempo que aquela cena soava comum ao cotidiano do lugar onde moro; carregava consigo o poético, que habita em cada um de nós, sem, que, muitas das vezes, nos apercebamos disso. Fazendo-nos esquecer que cada gesto curto pode acariciar ou ofender. Que a palavra tem sim poder, pois emana de nossos sentimentos profundos, nossos quereres; e por isso, devemos ter muito cuidado ao usá-la. E aquele coro me mostrou que o pequeno gesto; carregado de cotidianos, pode sim ser uma lição.

Era apenas um inusitado coro infantil de evangélicos suburbanos, mas caberia bem em quaisquer aspas.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ainda sobre o Senado: é tudo velho de novo

" - o Senado vive como e não fosse vinculado à sociedade.
É como se fosse um Senado suspenso no ar.
E essa desvinculação da sociedade faz faz com que os senadores
acreditem que o Senado tem regras próprias.
Mas, numa sociedade democrática, a opinião pública
não aceita isso, os outros poderes não aceitam,
a imprensa não aceita"
(Rubens Figueiredo - cientista político)


Na verdade, na verdade (se é que o há), mas de qualquer forma, não sejamos hipócritas ou ingênuos; a renúncia ou afastamento do senador José Sarney da presidência da Casa, para além das ditas questões morais, que o Senado deveria se impor, tem o traço direto com as questões das próximas eleições presidenciais. Desarticular Sarney é sim, atrapalhar as manobras políticas que o Palácio do Planalto vem engendrando para levar a ministra Dilma Rousseff à presidência da República.

Convenhamos também, ilustríssima família Sarney: CENSURA prévia nos dias de hoje não queremos mais.

Ainda sobre a crise é de se verificar, e tristemente, que o deputado cassado José Dirceu vem participando ativamente das negociações no PT em favor de Sarney. Ou seja, não há pagãos nessa história - é tudo velho de novo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Abstraído

para esquecer de mim eu minto
para esquecer de ti eu asso

quanto a me abster ainda,
quando mais de mim me afasto...

pois sois um sustenido em mim
ainda que me submeta a cadafalsos.

E agora José? A festa acabou ...


Senador Pedro Simon, atacando, mais uma vez, a permanência do senador José Sarney a frente da casa - apesar de apenas tê-lo feito quando o mesmo tinha saído ...
(imagem extraída da Internet)

O homem não larga o osso. Atrelado aos seus colegas escudeiros, parece ganhar fôlego, quando parecia deixar o estábulo. Hoje, o tapete azul da Casa dos senadores parecia vermelho, tamanha a força dos dedos em riste, tapas nas bancadas - só faltou tapas na cara - uma vergonha só...

Senador Wellington Salgado, senador Fernando Collor, senador Renan Calheiros e vários outros se intercalando nas ridículas posturas de companheirismo ao colega, atacado pelo senador Pedro Simon. Parecia de tudo: mercado de pulgas, feira a céu aberto, o Saara no Centro do Rio de Janeiro, o Mercadão de Madureira, a feira de animais em Honório Gurgel, Mercado Ver-o-Peso em Belém do Pará ... tudo, menos uma Casa que deveria primar pelos bons costumes, pela primazia à Constituição, e sobretudo, a ÉTICA para cada um dos eleitores - que pôs cada um dos ditos senadores lá.

Até quando veremos essas cenas de horror em nosso país?

Que poder é este do ilustre senador José Sarney, que o mantem como um faraó em nosso país?

E agora José? A festa acabou ...

sábado, 1 de agosto de 2009

... mas antigos trabalhos cabem em reflexões atuais ...














Achei pinturas minhas detonadíssimas com o tempo, enroladas e guardadas. É interessante quando empreendemos viagens às questões próprias de nosso processo criativo, propiciando desta forma, reflexões profundas.

As pinturas foram fruto de estudos, nada mais. Não ambicionava para elas "obras" acabadas, algo a ser exibido. Apenas foram feitas como uma experimentação, um exercício de manejo de pincéis e cores, sobre a rugosidade de um papel. Foram feitas no dia 6 de janeiro de 2001, numa oficina livre de pintura, conduzida pelo professor de artes plásticas e aquarelista Alberto Kaplan.

São de proporções médias, e desta forma, em formatos maiores são interessantes, pois permitem observá-las em seu conjunto - absorvendo a imagem como um todo, assim como, também prescrutando-lhes os detalhes. E assim são hoje - o que era apenas um estudo, permitem-se para uma reflexão.