quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Petite Poupée, até 11 de outubro na coletiva Vem Na Mão, cabe entre aspas...

Coletiva de artistas urbanos, dentre os quais - Petite Poupée, do painel acima (em foto da coleguinha Liana Dantas) - até dia 11 de outubro no Centro Cultural da Justiça Federal, na Cinelândia. Imperdível e como tudo que é bom, cabe ser mencionada!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dia do Arcanjo Miguel - pois uma oração, nesse mundo em guerra, sempre cabe entre aspas...

Num mundo tão carregado de efeitos nocivos e negativos. Onde a intolerância e o preconceito vicejam. Onde a lei da desigualdade, quer se sobrepor. Onde os fracos e injustiçados clamam por justiça. Carece que levantamos nossas preces (sem que tenhamos de nos abster da luta, do constante questionar e da palavra que liberta); peçamos a interseção do mundo espiritual.

Oração

São Miguel Arcanjo,
protegei-me no combate.
Defendei-me com vosso escudo contra
os embustes e ciladas do demônio.

Deus o submeta, instantemente vos pedimos e vós,
ó Príncipe da milícia celeste, pelo divino poder,
precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder almas.

Amém

domingo, 27 de setembro de 2009

Tegucigalpa de lá é aqui


(ou,
Assim como nós)

Vendo a foto acima, extraída da internet, de uma localidade em Tegucigalpa, Honduras; verifiquei o quão próximos estão de nós (ou nós deles), não apenas na questão da proximidade geográfica, mas também por socialmente estarmos bem equiparados.

A rua acima poderia estar em qualquer bairro periférico, no zona norte ou na baixada fluminense: casas simples, com grades nas portas e janelas, de características arquitetônicas, como muitas outras semelhantes por cá; o adensamento desorganizado da fiação elétrica; a apropriação das encostas, destruindo-se a vegetação morro acima; o próprio adensamento urbano; tudo isso faz paralelos com a nossa realidade, que também igual, deixou-se moldar aqui e acolá e dar o seu "jeitinho".

Se para além disso, pensarmos que por cá também tivemos nossos direitos cerceados e nosso livre trânsito impedido, tendo sido nossa democracia usurpada; sentiremo-nos muito mais irmanados e congregados com nossos vizinhos de continente.

Independente do gesto de seu presidente eleito Manuel Zelaya, almejar a mudança da Constituição de seu país, em busca da possibilidade de uma reeleição; é inadmissível que a força dos canhões se coloque contra civis, e bombas sejam lançadas sobre a população que se coloca, que se manifesta.

Colocando-me lá, como aqui agora estou, não saberia dizer ao certo, como me portaria tendo o meu direito de ir e vir subtraído; como por lá se obrigou, com o toque de recolher. Mas poderia, facilmente, projetar-me assim: num bairro pobre de periferia...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ainda sobre a questão hondurenha...

(imagem extraída da internet)

O jornal O GLOBO de hoje, em seu editorial, coluna do Merval Pereira e na matéria: "Zelaystas não dividem comida", tratam a questão do apoio brasileiro à Zelaya, como um assunto perigoso para o Brasil.

É interessante verificar, que a tentativa de de Fernando Henrique Cardoso, aqui no Brasil em alterar a Constituição, para se reeleger, não tenha sido pautada pela imprensa, como está sendo no caso hondurenho, para relativizar afastamento do presidente eleito Zelaya.

Contudo, noves fora, um dos fatos pungentes é que a livre manifestação política do povo hondurenho está sendo cerceada. Estão usando a violência contra as manifestações de rua. Alguém por aí já viu ou ouviu falar de histórias assim, por aqui, pela América Latina?

É lamentável que comentários e opiniões sejam críticas desfavoráveis às atitudes soberanas da diplomacia brasileira, em relação a crise institucional em Honduras; afinal, basta de toques de recolher e bombas sobre civis.

Ditaduras nunca mais!

Charge sobre o golpe em Honduras e a cobertura brasileira



No Dia Internacional da Limpeza, exijamos um Congresso Nacional limpo

Neste dia, que possamos fazer uma reflexão sobre a necessidade em expurgar de nosso parlamento, toda a sujeira que empesteiam os tapetes azuis e verdes do Congresso Nacional.

Ano que vem é de eleições, mas precisamos pensar de agora, por quem queremos (e merecemos) ser representados.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Assim, Honduras não dura...


(imagens extraídas da internet)

É inconcebível, que em pleno século XXI, na América Central ou em qualquer outra parte do mundo, ainda caibam espaços para ditaduras, ditadores e seus perniciosos rasgos de poder. O golpe de estado que destituiu o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, no dia 28 de junho e logo em seguida o Congresso desse país centro-americano nomeando Roberto Micheletti, do mesmo partido de Zelaya e titular do legislativo; fez hoje duas vítimas fatais em Tegucigalpa, em confrontos de rua.

Manuel Zelaya, está refugiado desde segunda-feira na embaixada de Brasil, após ter regressado clandestinamente a Tegucigalpa; criando forte impasse político e democrático.

Confrontos de rua tomaram a cidade na terça e nesta quarta-feira, onde vândalos aproveitaram para saquear mercados.

Cinco manifestantes teriam sido feridos a tiros em outras partes da cidade, segundo fontes médicas ouvidas pela Reuters.

O golpe ocorreu em resposta ao desejo de Zelaya de realizar uma consulta popular para perguntar aos hondurenhos se queriam que, em simultâneo com as eleições a realizar em Novembro de 2009, se realizasse também uma votação no sentido de decidir a criação de uma Assembleia Constituinte que reformasse a Constituição.

Toque de recolher, fortes confrontos armados e principalmente um ditador usurpando o poder - assim, infelizmente, Honduras não durará.

Eleições para o DCE Wladimir Herzog da Facha


Agenda para as eleições do DCE Wladimir Herzog da Facha

Inscrição de chapas – 09 a 30 de setembro

Campanha e debates – 01 a 05 de outubro

Votação em urna – 06 e 07 de outubro

Apuração e resultado preliminar – 07 de outubro

Recursos – 08 de outubro

Resultado dos recursos e resultado final – 09 de outubro



terça-feira, 22 de setembro de 2009

II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa


Pelas informações e imagens que vi da passeata que reuniu mais de 50 mil pessoas na orla de Copacabana, nesse último domingo, para a II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa; percebo que a cidade esta prestes a incorporar em seu calendário uma importante data.

A passeata que teve o apoio da Petrobras - cabe o registro, reuniu seguidores de crenças e matrizes africanas, como o candomblé e a umbanda; além de muçulmanos, judeus, católicos e presbiterianos, entre representantes de várias outras religiões, às 14h, do Posto Cinco até a Praça do Lido. Se nos próximos anos esta iniciativa obtiver o apoio governamental adequado, poderá ser introduzida, em âmbito oficial, ao calendário da cidade e ajudá-la em diversos aspectos, que vão do turismo à implementação de cultura e cidadania para o povo carioca.

Lembremo-nos ainda, que foram as religiões afro-brasileiras, como o candomblé, fundamentais para instituir festas religiosas como o Réveillon aqui na cidade - hoje mundialmente conhecido, trazendo recursos financeiros de grande porte e valia para esta cidade.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia da Árvore

Por um consumo verdadeiramente consciente, e uma consciência ambiental, que possamos consumir cada vez mais...

domingo, 20 de setembro de 2009

"A Música Segunda" - obra teatral de Marguerite Duras

"a escrita chega com o vento,
é nua, é a tinta, é o escrito, acontece
como nada acontece na vida,
nada, exceto isso mesmo, a vida
"
(Marguerite Duras)

Assisti hoje, no Teatro Maison de France, a peça teatral "A Música Segunda", texto de Marguerite Duras, com interpretação de Helena Ranaldi e Leonardo Medeiros, direção de José Possi Neto, tendo em cena ainda, os bailarinos Adriana Bonfatti e Charles Fernandes.

A direção de José Possi deu a encenação todas as nuances do encontro do casal Anne-Marie Roche e Michel Nollet, que depois de três anos de separação, jogam, um sobre o outro, as frustrações e situações mal resolvidas da época em que foram casados. O casal que viveu uma paixão fulminante, perigosa, destrutiva e doentia, ao longo de cinco anos de casamento, tentam, como numa partitura musical, obter o andamento adequado a uma comunicação entre um casal, que mesmo depois da separação, não conseguem se esquecer.

Confesso que fui um tanto reticente assistir essa peça, por conta da atriz, da qual nunca fui muito fã mesmo; mas confesso que ela não perturba o andamento da mesma, sendo corrreta em suas posturas e interpretação. Já o ator Leonardo Medeiros tem mais domínio d palco e das nuances do texto de Duras. Os bailarinos atiuam como que fazem uma projeção em espelho, do que o casal, no diálogo tenta esconder e camuflar. O cenário do francês Jean ierre Tortil é grandioso, fazendo, corretamente, a delimitação do foyer do hotel, onde tudo se desenrola.

É teatro e é ARTE, e, portanto, cabe, aqui, entre aspas...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Palestra na Facha - campus Botafogo: A crise do Senado e a degradação da República


O resumo da vida em quatro frascos...

(imagem extraída da inernet)
Para descontrair e, principlamente, não nos esquecermos que "tudo passa sobre a face da terra" (Jose de Alencar); por isso devemos viver a vida intensamente, mas de forma participativa e com respeito ao próximo (que em última instância somos nós próprios) e ao meio ambiente (minha/nossa casa).

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência ou morte?

(foto de Emerson Menezes - Monte Pascoal/ Sul da Baía - considerado um dos primeiros pontos de terra, avistado do mar, pelos primeiros portugueses)


Os dias de paraíso sobre as terras, do que depois foi chamado de Brasil, foram abalados com a presença dos portugueses. Os tupiniquins - filhos originais destas terras - foram invadidos e aviltados, sem que pudessem protestar; já que tinham nas mãos miçangas e espelhos, que hipnotizando-os, imobilizara-os.

Sabemos que a HISTÓRIA é a interpretação narrativa da vitória dos poderosos, daqueles que tomaram, invadiram, mataram e muito mais, simplesmente para lançara além de si, o que julgavam ser seu domínio e propriedade. Por cá, certamente não foi diferente e penso sempre, nos índios - "negros da terra" - que por cá já plantavam, colhiam e comiam - sem que títulos de posse os dissessem e certificassem o mesmo. Nesta nossa história devemos sempre refletir sobre que independência é essa e de quê e/ou quem?

Para uma efetiva independência nacional

(imagem extraída da Internet - reprodução de quadro de Pedro Américo)
Que nesta data festiva, todos os brasileiros façam uma avaliação dos procedimentos dos três poderes brasileiros, e principalmente, que o povo se veja, de fato, representado no Legislativo. Que o grito da independência, na imagem construída acima, nas margens do córrego do Ipiranga, como um ato heróico de bravura, seja real nas intenções atuais, dos nossos governantes.

Lembremo-nos que ano que vem é de mudança na política, com as eleições, em todos os âmbitos e que assim, todos nós brademos nosso grito de independência efetivo, nosso berro de chega de roubalheira, de intolerância, intransigência, inoperância e tudo mais que atravanca o bom andamento de nosso país.

Que o povo não seja um coadjuvante nas decisões no país, como o vaqueiro retratado na imagem acima, no canto esquerdo, mas partícipes efetivos da política nacional.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

O hino nacional na interpretação de Vanusa



Sem palavras, simplesmente triste de ver. E ainda disse depois, pra se desculpar, que estava sob efeito de medicação...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Da suntuosidade das pequenas coisas cotidianas

(foto - Emerson Menezes)

Dormi e sonhei. Quando sonhava, percebia-me em poesia. Isso mesmo, quando menos se espera, quando não se procura por ela; ei-la lá! Inacreditável, que ainda no hoje, nos surpreendamos com o fato de que em cada canto há um canto guardado, sufocado, inaudito ou reprimido. Assim, já acordado, passei a catar cada peça, cada lasca, cada verso na simplicidade do cotidiano...

Os pássaros que toda a manhã, fazem algazarras no meu terraço; como se cantassem a benesse de não estarem engaiolados, ou simplesmente, pelo frescor da água que molha as plantas. O sol que queima ácaros no travesseiro estendido para fora da cama. O cheiro do arroz em alho e sal. O odor do café mais bolo de fubá do lanche da tarde. Um feixe de sol num bólide de cristal. O som do cabresto e da rabiola das pipas nos céus das ruas. O som do solitário grilo que perturba os penetráveis sons errantes do início da noite.

A poesia que é fugaz sem ser fútil; rápida sem ser rasteira; que cabe perfeita entre quaisquer aspas e que apesar de sua simplicidade é soberana de sentidos.