quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

..., pois tudo que em mim coube, bate asas, desdobrando-se para outros lados.

(auto-retrato de Emerson Menezes)



sou poema de vento,
biscoito Globo,
pipa avoando,
pardal trinando à fêmea,
e um títere
desgovernado de paixão.

sou pluma,
quando tudo pena.
só plano,
quando tudo pára.


Um comentário:

Emerson Menezes disse...

Quis dar a este poema o título de Desapegado, mas pensei que o óbvio deixa-lo-ia muito pobre...