(auto-retrato de Emerson Menezes)
sou poema de vento,
biscoito Globo,
pipa avoando,
pardal trinando à fêmea,
e um títere
desgovernado de paixão.
sou pluma,
quando tudo pena.
só plano,
quando tudo pára.
sou poema de vento,
biscoito Globo,
pipa avoando,
pardal trinando à fêmea,
e um títere
desgovernado de paixão.
sou pluma,
quando tudo pena.
só plano,
quando tudo pára.
Um comentário:
Quis dar a este poema o título de Desapegado, mas pensei que o óbvio deixa-lo-ia muito pobre...
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