domingo, 4 de outubro de 2009

... mas um poema num domingo nublado cabe.

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plugo tudo aquilo
que não me impacta
e sem remédio e sem remendo;
corto, peso e empacoto.

o tempo passa
e passo a clicar
notas vagas de versos
que não interessam.

copio-os, não mais como
e assim, apenas regurgito
aspas que ouço
em outros estômagos.

sigo assim, apoiando-me
no meu diário: obtuso obituário
e sigo cortando e colando
figurinhas ao meu aspanário.


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