domingo, 9 de maio de 2010

"..., mas igual ao Rio outra cidade não há."

Palácio Gustavo Capanema

Academia Brasileira de Letras

O MAM e a casa de shows VIVO RIO

Teatro Municipal do Rio de Janeiro


Podem até falar os que quererão me contrariar, contra-argumentando-me; mas igual ao Rio outra cidade não há.

Para além de todos os problemas, que bem sabemos que nela há; é-lhe inegável tamanha pomposidade. Tamanha robustez, apesar das intempéries mil, e continuar assim -linda como um cartão postal. Contudo, são em momentos incomuns, que novos ângulo, cores, formas e, portanto, novas possibilidades nos são apresentadas.

À noite, parece que a artificialidade da luz ajuda o ar teatralizante, ao qual determinadas arquiteturas se permitem. O jogo de luz e sombras, que modela melhor as formas, torna-se mais acentuado nesse momento. As luzes coloridas são únicas, e parece, para além da artificialidade, que só poderiam ser assim mesmo. E assim, a cidade noturna se permite cenográfica: simples composição, pronta para um ato.

Enfim, o Rio de Janeiro continua belo de fato. E aqui, entre aspas, cabe como num impacto.

Um comentário:

Alexandre Sobral R. Horta disse...

São praias, cachoeiras, parques em meio ao caos urbano...quem disse o contrário nunca viveu aqui!