quinta-feira, 16 de julho de 2009

ONG SORRISO - UMA BELA INICIATIVA!


ONG Sorriso faz um um trabalho super bonito no mundo todo e eles estão a caminho do Brasil no inicio de agosto fazendo uma triagem para cirurgias gratuitas em crianças. Repassem, de repente a gente consegue ajudar alguém!
Chequei a informação - é verdadeira.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A esmo...

(pequena pílula poética para pensar)

Enquanto os bem-te-vis cantam melodias que, talvez, só eles entendam; caminho devagar à divagar, buscando discernimentos nos pensamentos que, por certo, nem eu entendo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Parecia cinema...

Testemunhei uma cena interessantíssima, hoje à tarde, dentro de uma composição do metrô: quatro crianças da rede Municipal de Ensino, que em conjunto, repassavam a lição de casa, lendo-a em voz alta durante a viagem.

Todas estavam com seus cadernos abertos; que aproveito agora para mencionar logo - eram de um capricho absurdo, com caligrafias limpas e corretas . Liam de voz alta, mas não o suficiente para atrapalhar a viagem dos demais, mas nem tão aquém, que não pudessem ser notadas pelos que estavam mais próximos. Liam se intercalando como quem recita um jogral, como quem ensaia para um espetáculo, uma performance. Desatentos e desapegados de nós, os demais dentro do vagão, cuidavam apenas de si. Chamavam a atenção - fato - , simplesmente, pelo incomum da coisa.

Não ficaram muito também, o tempo de duas ou três estações apenas. Desceram e saíram como entraram: passando por cortinas de aço inoxidável e vidro, como cortinas teatrais, que demarcam cenas e acontecências. Deixaram-me ali, como que a imaginar, que um outro mundo é possível sim. Por isso, todo este relato cabe aqui, entre aspas.

Olhei ao meu redor procurando por sinais de uma produção cinematográfica. Nada. Algum indício para um curta, um longa metragem, um documentário que fosse. Nada. Mas o fato é que pelo inusitado, parecia cinema.

domingo, 5 de julho de 2009

Michael Jackson - no céu com os anjinhos?



Para dizer algo que ainda não tenha sido dito, a respeito de Jacko é difícil; pois parece que tudo foi abordado,tudo foi relembrado, mágoas à tona em relação ao seu pai, por exemplo, foram usados até a exaustão. Ou seja, tudo mastigado até o bagaço por toda a mídia internacional. O ar compungido de Bonner no Jornal Nacional da noite que noticiou sua morte, parecia querer dizer: algo absurdo neste mundo ocorreu - nunca vira o âncora do JN, dar uma notícia tão emocionado como nesse dia. Acho que até Fátima Bernardes, tentou medir-lhe a temperatura, buscando sinais de uma gripe suína.

Seu funeral, nesta semana que se inicia, certamente será uma mega festa com ingressos sendo disputados a tapas, no ciber espaço. Tudo comparado a funerais de reis e papas, com toda pompa e cirscunstância que pede o momento e o Rei do pop.

O homem, foi de fato, uma estrela dissonante no mundo dos stars, não só de sua época, como nas que o precederam. Infelizmente, e talvez,como todos os grandes artistas; teve em seu currículo, situações que acabaram por denegrir sua imagem, afastando-o do bom moço produtor de "We are the World". Mas talvez tudo isso também não se sutentem, agoa com sua morte, sendo apenas um registro esfumaçado de usa biografia.

Gostei muito da capa da Piauí desta semana, que com um humor refinado, coloca numa tarja preta, no canto superior direto da revista a seguinte inscrição - Nenhuma frase sobe a morte de Michael Jackson. Pois o fato é que, saiu do ar praticamente todas as informações sobre a queda do Airbus da viagem Rio-França, ou dos atentados terroristas do governo iraniano, agora todos os flashes são para o super star, em seu caríssimo caixão.

Com humor, talvez nem tão refinado, diria até, de gosto duvidoso; a coluna de Agamenon, hoje no Segundo Caderno de O GLOBO, fala de Michael Jackson, com a peculiaridade que lhe é típica, da seguinte forma: "Michael deve estar agora no céu, cercado de anjinhos, do jeito que o diabo gosta". Será? Há controvérsias.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A poeira sob e sobre os tapetes azuis do Senado



O que acontece dentro de uma das casas políticas mais importantes deste país?

As notícias que chegam da casa de tapetes azuis, dia-a-dia, mostram o quão sujo anda aquele tapete. São poeiras que se arrastam historicamente pela Casa, em seus mandos e desmandos; usos e desusos; apadrinhamentos espúrios; medo de perda de poder; vários indícios de corrupção e outros chorumes que fedem e degradam a política brasileira.

Caso saia de cena o atual presidente da Casa (que já disse não estar ali para limpar a sujeira das lixeiras e demais coisas menores); quem entra em seu lugar - pasmem – é o Senador Marconi Perillo (PSDB – GO), o atual vice-presidente. Acontece que o ilustre senador carrega consigo, da época que era governador de Goiás, nada menos que quatro inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal. Formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações são as acusações impetradas contra o possível sucessor de Sarney, até que as novas eleições aconteçam.

Pelo que se vê, portanto, é a simples tentativa de se trocar seis por meia dúzia e, principalmente, evitar a desarticulação no Palácio do Planalto em seus objetivos de deixar a herdeira de Lula, com as devidas parcerias com o PMBB – mas está difícil sustentar o insustentável.

É triste, ainda, ver as cenas bizarras do senador Arthur Virgílio, mostrando-se indignado: rosto vermelho, pronto a explodir de tamanha indignação farsesca, querendo se passar por pessoa ilibada e correta – não sei se cenas como essas nos servem para rir ou chorar, pois seria trágico se não fosse cômico.

Eu mesmo, que tive que dividir o imposto de renda deste ano em oito parcelas, para poder pagá-lo; sinto-me roubado quando vejo os esquemas delinqüentes de desvio de dinheiro do contribuinte escoando pelo esgoto, para os bolsos desses senadores, seus padrinhos e familiares. Isso sem falar em outros casos, de outra casa, esta de tapetes verdes, onde se deu a absolvição do deputado do castelo Edmar Moreira. Mas esta história cabe em comentários futuros (e não nestas aspas), pois é muita poeira para pouco tapete e pouca vassoura para muita poeira...

Não sei o que há de ser. Talvez nem o senador José Sarney saiba, assim como, os seus pares no Senado, como o senador Agripino Maia (líder do DEM na Casa), que disse que a escolha terá que se dar, para alguém “muito parecido com Jesus Cristo”, e, se for mulher, com “Nossa Senhora”; mas encontrar-se-á este nome entre os 81 senadores em Brasília? É poeira pura.