quarta-feira, 7 de abril de 2010

à catástrofe no Rio: um poema que lamenta


Aterrado(r)

Nuvens negras carregam-se
de plúmbeo pesar.
Tão cheias de si,
que despejam-se em barrigas
d'água sem fim.
Enfim (e hoje, infelizmente);
tudo que é líquido
joga-se à terra.

(fotos e texto - Emerson Menezes, às mortes trágicas do RJ)

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