quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sobre a despoluição dos Canais do Cunha e do Fundão (Maré):

O Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré – CEASM – é uma associação civil, sem fins lucrativos, criada em 15 de agosto de 1997. O CEASM atua no conjunto de comunidades populares da Maré, área da cidade do Rio de Janeiro que reúne cerca de 130 mil moradores. O Centro foi fundado e é dirigido por moradores e ex-moradores locais que, em sua grande maioria, conseguiram chegar à universidade. Os projetos desenvolvidos pelo CEASM visam superar as condições de pobreza e exclusão existentes na Maré, apontado como o terceiro bairro de pior Índice de Desenvolvimento Humano da cidade.

AGUARDAM-SE AS PROMETIDAS OBRAS NOS CANAIS DA MARÉ
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Onde estão as tão faladas obras que prometeram recuperar e revitalizar os Canis do Cunha e do Fundão, aqui, na Baía de Guanabara?
As obras que o então secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, prometeu iniciar em novembro de 2007, financiadas com recursos da Petrobras, no valor de R$ 70 milhões com o apoio da Coppe (Coordenação dos Programas de Pós Graduação em Engenharia) /UFRJ; continuam sendo aguardadas pra seu efetivo início, pois até agora, apenas a Serla (Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas) instalou uma pequena estação de despoluição no canal e uma barreira de contenção de lixo flutuante que, junto à foz dos canais e rios que ali deságuam, mal seguram os detritos que correm a céu aberto.
Em agosto de 2007, o atual Ministro do Meio Ambiente, propagava que as obras trariam grandes benefícios para as comunidades do entorno dos canais do Cunha e do Fundão “Isso porque algumas famílias serão realocadas, as margens do canal e dos rios Jacaré e Faria Timbó serão reflorestadas, haverá programas habitacionais e mercados populares. Será um projeto muito importante para toda a população.”
Desta forma, os moradores da Maré aguardam ansiosos pela despoluição dos 6,5 Km de extensão dos canais, que retirará aproximadamente 1,8 milhões de metros cúbicos de material poluente, que continuam assoreando esses canais e impedindo a circulação das águas da baía.
Para os que se esquecem com facilidade, ou até mesmo nem gostam de lembrar, damos aqui, como referência, a nota da Serla, que saiu em 28 de agosto de 2007 e que não nos deixa mentir: http://www.serla.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=363. E quem sabe agora, com poder que possui o Ministro Carlos Minc não cumpra o que tenha prometido há um ano, na figura de representante do Estado do Rio de Janeiro.

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