O parto
Com nuvens, pétalas e peças,
despeço-me do tempo.
Não mais projeto,
não mais aguardo,
não mais sentido.
Agora,
tudo possuído do desejado
propulsar por liberdade.
Assim sendo,
com penas, penumbras e poças,
parto.
Com nuvens, pétalas e peças,
despeço-me do tempo.
Não mais projeto,
não mais aguardo,
não mais sentido.
Agora,
tudo possuído do desejado
propulsar por liberdade.
Assim sendo,
com penas, penumbras e poças,
parto.
2 comentários:
Como assim "não coube entre aspas"? Não foi você quem o escreveu? Li até o fim, vi a palavra "parto" e pensei: será que ele pensou em encerrar a peça com esse poema? Saiba que, pra finalizá-la ou não, gostei dele.
Guilherme é o meu irmão. :)
Clarisse
Postar um comentário