segunda-feira, 10 de novembro de 2008

..., mas mesmo assim, aspas abarcam pensamentos próprios:

À tarde


quando o sol parte querelas feridas,
queixoso me esguelho
para debaixo das frestas.

Presta que sombras
sejam apenas frescas,
basta para os dias frios em que ardo.

Tardo tanto por te pedir perdão,
que sigo me culpando
pelo teu peito que catapulto.

Puto com tudo e, contudo, perdido,
pinto de vermelho meu luto
e a tudo sepulto.

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